sexta-feira, 25 de junho de 2010

Política


Hugo sugere “chapão” com PT/PSB para disputa dos mandatos na Câmara Federal.

O pré-candidato a senador pelo PT, Hugo Manso defende a efetivação de um “chapão” para deputado federal nas eleições deste ano formado por PT, PSB e outros partidos como PHS, PTB, PP, PRB, PTC e PPS, tendo as deputadas Fátima Bezerra (PT) e Sandra Rosado (PSB) como candidata à reeleição e Adenúbio Melo disputando mandato federal pela primeira vez, além de candidaturas dos demais partidos. “Poderemos ter um chapão para deputado federal e a chapa estadual dividida em grupos ou até mesmo a possibilidade de chapa própria”, disse o ex-vereador de Natal.
Raimundo Glauco, pré-candidato a deputado estadual defende a tese do PT caminhar sozinho na disputa para a Assembleia Legislativa por acreditar nessas circunstâncias o PT tem garantida uma vaga e poderá eleger um segundo com a sobra de votos. “As alianças devem ser programáticas com coligações sendo feitas entre partidos que tenham afinidade programática e ideológica”, disse ele.
Os dois líderes petistas também comentaram sobre as declarações de Garibaldi Filho de que a candidata do DEM vencerá as eleições no primeiro turno. Hugo Manso afirmou: “A candidatura de Carlos Eduardo tem forte potencial nas regiões Metropolitana de Natal e Seridó, enquanto Iberê Ferreira é o candidato de governo com experiência no Estado e é aliado de primeira hora do presidente Lula. “Não acreditar que Iberê chegue a 30, 35 por cento antes do pleito é desconhecer a realidade”, disse Hugo.
Raimundo Glauco entende que a pré-candidata do DEM, Rosalba Ciarlini, atingiu o teto num vazio existente, enquanto a tendência das duas candidaturas da base aliada, representada por Iberê Ferreira (PSB) e Carlos Eduardo (PDT), é de crescimento.
E conclui o pré-candidato a senador: “A campanha será nacionalizada e vamos discutir o turismo, o aeroporto, a BR 101, a indústria, o potencial pesqueiro, entre vários outros temas que a adversária não gosta de discutir. Comenta-se que ela não gosta de debates e isso está fora de moda. A população quer ouvir compromissos reais que tenham viabilidade e não promessas vazias de campanha”.

(FONTE: O JORNAL DE HOJE, edição de 24 de junho de 2010, página 2. Matéria assinada pelo jornalista Joaquim Pinheiro)