terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tumor de Lula tem redução de 75%.

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva reagiu acima do esperado aos dois ciclos de quimioterapia e não precisará ser submetido a uma cirurgia, hipótese que não era totalmente descartada pelos médicos. A informação é de membros da equipe que trata do petista, em conversa com jornalistas realizada na tarde de ontem no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.
A bateria de exames, a que o ex-presidente foi submetido, para avaliar a eficácia do tratamento, mostrou que o tumor diagnosticado em outubro, na laringe do petista, sofreu uma redução de 75% em relação ao seu tamanho inicial, de três centímetros de diâmetro.
A regressão, segundo o oncologista Artur Katz, excedeu a expectativa da equipe médica. "O tratamento atingiu todos os objetivos que podíamos imaginar, e teve bastante sucesso", afirmou o oncologista Paulo Hoff. O cirurgião de cabeça e pescoço Luiz Paulo Kowalski frisou que uma cirurgia está "totalmente descartada".
O ex-presidente foi submetido na tarde de ontem a uma tomografia, uma ressonância e uma laringoscopia, além de um PET-Scan para avaliar os efeitos dos ciclos de quimioterapia. O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico pessoal de Lula, informou que durante a manhã o ex-presidente estava bastante apreensivo. "E o resultado foi um alívio tanto para ele como para a equipe médica". Ele disse ainda que o terceiro e o último ciclo de quimioterapia, a que o ex-presidente será submetido, teria início ontem. A expectativa é que Lula deixe o hospital hoje à noite.
Após a série de exames de ontem, a equipe médica decidiu manter o cronograma inicial de tratamento contra o câncer. As sessões de radioterapia, definidas pela equipe médica como a parte curativa do tratamento, terão início em janeiro. O fim do tratamento está programado para o final de fevereiro. O oncologista Paulo Hoff informou que a recuperação de um câncer na laringe varia de paciente para paciente, mas a previsão é de que o ex-presidente retorne as suas atividades políticas em março de 2012.

Fonte: Tribuna do Norte.