segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pedra Preta: Câmara Municipal descrédito total!


O ano de 2011 foi um ano negro para a Câmara Municipal de Pedra Preta. Várias situações polêmicas foram criadas pelo Poder Legislativo daquele município, a começa pela cassação do Prefeito Gilvan Inácio (PMDB). O projeto foi aprovado por duas vezes e rejeitado pelo Tribunal de Justiça do nosso estado, causando assim um descrédito total para o Poder Legislativo pedra pretense.
No início de 2011 o Prefeito Gilvan Inácio enviou para Câmara o pedido de contratação de Servidores para o município por um período de 03 meses, se comprometendo que após o termino do contrato, realizaria o Concurso Público do município, o que não aconteceu. Indignados os Vereadores de oposição procuraram a Promotoria de Justiça da Comarca de Lajes, que em um acordo firmado pelos edis e o Chefe do Executivo foi prorrogado por mais 03 meses o período contratual, ficando assim de janeiro a junho de 2011.
O Prefeito realizou o Concurso Público, mas até o momento não convocou nenhum concursado aprovado para exercer suas funções. Continuou pagando os contratados sem autorização da Câmara Municipal.
Em dezembro de 2011, no apagar das luzes já próximo ao recesso parlamentar, Gilvan Inácio enviou um outro projeto a Câmara pedindo mais um ano para contratos, para cobrir os seis meses de junho a dezembro que estava pagando ilegalmente e mais seis meses de janeiro a junho de 2012. A matéria não foi aprovada porque o Vereador Adailton Peixoto (PTB) pediu vistas ao projeto, mas na última quarta feira (01/01) o Prefeito Gilvan Inácio convocou a Câmara Extraordinariamente que de uma maneira irresponsável aprovou por seis votos a dois o projeto enviado pelo Executivo Municipal.
Votaram a favor do projeto os Vereadores: João Maria Silva, Edson Xavier e Jadson Mendes (PMDB), Heriberto Amaral (PSD), Canindé de Branco (Presidente da Câmara - PR) e Raimundo Silva Neto (PMN). Contra o projeto votaram os Vereadores Adailton Peixoto e Claudio Avelino (PTB). O Vereador Mário Pinto (PT) não compareceu a sessão.


Nota do blog.


É profundamente lamentavel o que vimos acontecer com o Poder Legislativo da nossa querida Pedra Preta. Vereadores que fazem as coisas sem nenhum conhecimento do que estão fazendo. No projeto de cassação do Prefeito Gilvan Inácio (PMDB), a Câmara de Pedra Preta perdeu totalmente a sua credibilidade. A Justiça do nosso estado reprovou por completa a atitude dos Vereadores daquele município. Agora amigos acontece uma barbaridade desta natureza. O Prefeito envia um projeto retroativo a 2011 e a Câmara aprova de maneira vergonhosa. Primeiro para cobrir seis meses de contratos de junho a dezembro de 2011, isto a Prefeitura já tendo realizado o Concurso Público Municipal e até o presente momento, o município não convocou nenhum concursado aprovado para as suas devidas funções, e ainda pede mais seis meses de contratação de janeiro a junho de 2012, isto em um ano eleitoral para fazer o jogo político do Prefeito Gilvan Inácio, e o que mais me entristece é ver os Vereadores Canindé de Branco (PR) e Raimundo Silva Neto (PMN) votarem a favor de uma aberração deta natureza.
Pergunto eu: "O que estes edis vão dizer ao eleitorado pedra pretense nos palanques políticos na eleição deste ano, já que até bem pouco tempo este Vereadores eram ferrenhos adversários políticos do Prefeito Gilvan Inácio?".
Faço minhas as palavras do grande jornalista Boris Kasoy: "Isto é uma vergonha!"