sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Pastor Silas Malafaia elogia manifestações de evangélicos contra PL 122 e ataca PT por tentar impedir fim do “lixo moral”

A decisão dos senadores da Comissão de Direitos Humanos de apensarem o PL 122 ao projeto do novo Código Penal foi considerada uma vitória política da bancada evangélica e muito comemorada pelas lideranças cristãs em todo o Brasil.

Um dos opositores mais ferrenhos à proposta, pastor Silas Malafaia, comemorou no Twitter o “sepultamento” do projeto, e posteriormente comentou o significado da decisão tomada pelos senadores.

“Depois de 7 anos de uma luta árdua contra um projeto de lei que era um verdadeiro lixo moral para beneficiar os gays em detrimento do restante da coletividade da sociedade, finalmente o Senado deu um basta. Mesmo o PT usando todo o seu poder político para aprovar esta aberração, e tenho eu aqui que ressalvar a atitude corajosa do senador Lindbergh Farias que contrariando a decisão partidária, votou pelo fim do PLC 122/06, ao contrário do senador Walter Pinheiro do PT da Bahia, que é membro da Igreja Batista em salvador, e que muitas vezes eu o apoiei, de maneira covarde se ausentou do plenário na hora da votação”, escreveu Malafaia, criticando a abstenção do senador petista.

Entretanto, Malafaia elogiou o “brilhantismo e a luta incansável do senador Magno Malta que foi um gigante para travar o famigerado projeto”.

Segundo o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), de agora em diante, “a questão de sexualidade será discutida no Código Penal que ainda terá uma longa tramitação”.

Malafaia frisou que as manifestações dos fiéis evangélicos através de meios legítimos foi decisiva para que o PL 122 fosse barrado: “Saliento também a maturidade que o povo evangélico vem manifestando ao usar meios democráticos e legais para pressionar os senadores realizando um verdadeiro bombardeio de e-mails, e também a presença nas audiências públicas”.

“Concluindo, a retirada do PLC 122/06 é a vitória da liberdade que o estado democrático de direito dá aos seus cidadãos sem privilegiar nenhum segmento social”, concluiu Silas Malafaia.