MP e PM cumprem mandado de busca e apreensão em imóveis de Gilson Moura

Foco Sertanejo
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Documentos e outras provas encontradas pela Polícia foram reunidas durante mais uma operação


O Ministério Público Estadual e a Polícia Militar cumpriram na manhã de hoje mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça, em três endereços de Natal e região metropolitana, entre eles a residência do deputado estadual Gilson Moura (PROS). A operação tem como objetivo identificar, coletar documentos e outros meios de prova, bem como apreender bens relacionados com a investigação de desvio de recursos públicos do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte – IPEM/RN em 2011, fato que ficou conhecido como a operação Pecado Capital.

Segundo o Comandante Geral da Polícia Militar do estado, Coronel Araújo, por volta das 5 horas da manhã, foram disponibilizados seis viaturas e 24 PMs para acompanhar os promotores. “Logo cedo essas equipes saíram daqui para auxiliar o Ministério Público na operação, mas não sei informar onde especificamente eles realizaram. Também não há comunicação entre as viaturas e comigo”, disse. O Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, acompanhou a realização das diligências, uma vez que preside as investigações que deram origem às buscas.

O deputado estadual também foi denunciado pelo Ministério Público Federal, que ingressou no último dia 30 com uma ação de improbidade administrativa pelo mesmo caso. Na denúncia é pedido ainda o afastamento do cargo da Assembleia Legislativa e o bloqueio dos bens do parlamentar.

A equipe de O Jornal de Hoje entrou em contato por telefone com deputado, mas a pessoa que atendeu a ligação disse que não se chamava Gilson Moura.


Relembre o caso

A operação Pecado Capital deflagrada no dia 12 de setembro de 2011, investiga suposto esquema de desvio de dinheiro no Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem-RN) durante a gestão do advogado Rychardson Macêdo (2007-2009). Onze dos acusados optaram pela delação premiada e o nome do deputado Gilson Moura foi citado por cinco réus.

Entre as acusações está a de ter usado dinheiro do Ipem para pagar contas de sua campanha nas eleições em que disputou a prefeitura de Parnamirim em 2008, além do envolvimento do parlamentar na contratação de funcionários fantasmas do órgão.

O deputado estadual também foi denunciado pelo Ministério Público Federal, que ingressou no último dia 30 com uma ação de improbidade administrativa pelo mesmo caso. Na denúncia é pedido ainda o afastamento do cargo da Assembleia Legislativa e o bloqueio dos bens do político.


Fonte: O Jornal de Hoje






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