terça-feira, 29 de agosto de 2017

No Dia de Combate ao tabagismo, Hermano chama atenção para os riscos do cigarro


O deputado estadual Hermano Morais (PMDB) ressaltou nesta terça-feira (29), na sessão da Assembleia Legislativa, o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Segundo o parlamentar, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo considerado, portanto, um problema de saúde pública. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas morram todo o ano no Brasil em decorrência do fumo e esse valor salta para cerca de 4,9 milhões em perspectiva mundial, como repercutiu o deputado.

A situação é próxima e dolorosa e eu não quero que pais e filhos passem por isso”, afirmou Hermano, que perdeu a mãe fumante com câncer de mama, e hoje acompanha o pai, aos 85 anos, ex-fumante, sofrendo com enfisema pulmonar, depois de já ter sofrido um infarto. “Vamos evitar, e quem já fumou tem que cuidar da saúde”, disse Hermano Morais.

Hermano relatou que o tabagismo pode desencadear mais de cinquenta problemas como infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, derrame, câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquio, além de impotência sexual no homem, infertilidade da mulher, hipertensão e diabetes. Ele disse ainda que a estimativa no Brasil é de que 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão apresentem como fator responsável o fumo.

Em seu discurso o deputado chamou atenção para os riscos que também atingem os fumantes passivos. Segundo dados do Ministério da Saúde, pessoas que convivem com fumantes podem desenvolver câncer de pulmão e doenças cardiovasculares e respiratórias, como a asma e pneumonia. Os bebês de mães fumantes, segundo o relato do parlamentar, podem nascer prematuramente ou apresentarem baixo peso após o nascimento.

Sobre as formas de evitar doenças causadas pelo tabagismo, o deputado Hermano Morais informou que o Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal, dará início a um trabalho preventivo. O tratamento será oferecido a fumantes e ex-fumantes e será custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Hermano disse que após um ano sem fumar, os riscos de adquirir doenças começam a decrescer.