Oposição conquista votos necessários contra Dilma e aprova 2º impeachment da história da Câmara

Foco Sertanejo
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A Câmara dos Deputados autorizou a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff neste domingo (17). Trata-se da segunda vez na história da República que o impedimento de um presidente é aprovado na Casa – o primeiro ocorreu há 23 anos, em 29 de setembro de 1992, quando o alvo foi o então presidente Fernando Collor.

Agora o texto segue para o Senado Federal, que, se confirmar a decisão da Câmara em votação por maioria simples, obrigará Dilma a se afastar da Presidência por 180 dias. Nesse caso, após a aceitação do processo no Senado e enquanto a Casa julga a petista, o vice-presidente Michel Temer assume o Planalto com todos os poderes de Dilma.

Para o início da sessão eram necessários 51 deputados e, para o começo da votação, 257 parlamentares — tarefas fáceis diante das circunstâncias políticas. Já para a Câmara dar o sinal verde para o andamento do processo de impeachment, eram necessários 342 votos e o “sim” derradeiro foi dado às 23h07 da tarde pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).

Antes de sair o resultado, porém, a votação foi marcada pelos ânimos exaltados. Cada parlamentar tinha 10 segundos para falar ao microfone, que não foi fechado após esse tempo e permitiu que alguns parlamentares falassem mais que o combinado.

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), até calculou o tempo extra de deslocamento e estimou em 30 segundos o tempo necessário de cada voto – foi bem além disso em alguns casos. Como são 513 deputados na Câmara, a previsão é que a votação termine às 21h.

Veja como foi a votação do processo de impeachment:

R7 Notícias




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