sábado, 31 de março de 2018

BOMBA! O Cerco A TEMER Chegou Pra Valer. Será Que Ele Renuncia Ou Vai Ser Mesmo Preso Direto?


A Operação Skala, deflagrada nesta quinta-feira, 29, buscou avançar na apuração
sobre suspeitas em torno da reforma de um imóvel de Maristela Temer, filha do
presidente da República, Michel Temer, dentro do Inquérito dos Portos. A pedidos
da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou que fosse ouvida Maria
Rita Fratezi, a esposa do Coronel Lima, amigo do presidente Temer, e sócia do
marido na PDA Projeção e Direção Arquitetônica LTDA
O interesse em ouvir Maria Rita Fratezi, esposa do coronel, é explicar a “reforma de
alto custo em imóvel da senhora Maristela Temer, filha do Excelentíssimo Senhor
Presidente da República”, segundo Barroso. “Há informações sobre pagamentos de
altos valores em espécie”, registrou o ministro.
João Batista Lima Filho – o Coronel Lima – é suspeito de ser responsável pela
captação de recursos irregulares para Michel Temer, por meio de suas empresas,
em especial a Argeplan e vinha justificando não comparecimento para depor em
razão de restrições de saúde. Desde junho do ano passado a Polícia Federal não
conseguia ouvi-lo.
Outro nome ligado à Argeplan que o ministro Barroso autorizou à Polícia Federal
ouvir é Almir Martins, contador da empresa. “Sua oitiva visa a esclarecer a real
capacidade operacional da empresa, bem como se de fato prestou ou ainda presta
serviços para empresas concessionárias de terminais portuários”, apontou Barroso.
“Capitalização”

Ao autorizar a Operação Skala, Barroso registrou que, para a Polícia Federal, a
empresa Argeplan, de João Batista Lima – coronel aposentado amigo do presidente
Michel Temer -, “tem se capitalizado” com recursos de empresas interessadas na
edição do Decreto dos Portos e distribuído tais recursos para os demais
investigados.
Barroso citou que a PF chegou a essa constatação na análise dos documentos
colhidos tanto no Inquérito dos Portos, do qual é relator, quanto nos autos de um
inquérito que já tramitou no Supremo sobre o setor portuário e hoje se encontra
arquivado – Temer foi investigado nesse caso.
Para a Polícia Federal, segundo Barroso, a análise conjunta dessas duas
investigações “permite concluir que a Argeplan, agora oficialmente com o
Investigado João Batista Lima Filho como sócio, tem se capitalizado por meio do
recebimento recursos provenientes de outras empresas – as interessadas na
denominado Decreto dos Portos -, e distribuído tais recursos para os investigados”.
Sobre a capitalização da empresa do Coronel Lima, Barroso destaca que um
relatório demonstra “crescimento exponencial da empresa Argeplan nos últimos 20
anos, inclusive no Setor nuclear, em parceria com a AF Consult do Brasil, o que se
vê de um contrato no valor de R$ 160 milhões de reais com a Eletronuclear para as  obras da Usina Angra 3, cuja obtenção, segundo José Antunes Sobrinho, só teria ocorrido por ser a Argeplan ‘ligada a Temer’ e precisou subcontratar a Envegix
porque não tinha capacidade para o serviço”.


Fonte: NBO Noticias