terça-feira, 20 de março de 2018

Márcia Maia cobra ao Governo do RN repasses do Bolsa-Atleta


Autora do projeto de lei que instituiu o programa Bolsa-Atleta no RN, a deputada Márcia Maia (PSDB) foi a plenário, na sessão desta terça-feira (20), fazer cobranças e denúncias contra o atraso de seis meses nos repasses financeiros por parte do Governo do Estado. A parlamentar fez um apelo para que o programa não pare de funcionar.

“A lei foi sancionada e o Bolsa-Atleta é extremamente importante, porque é um apoio aos atletas e paratletas, para que tenham condições de ter o seu plano de treinamento, de educação e de representar bem o nosso Estado nas competições, sejam elas nacionais ou regionais”, afirmou a parlamentar.

A deputada acrescentou que destinou emenda ao orçamento (OGE 2018) para que o programa não seja interrompido. Reforçou que é baixo o investimento por parte do Governo Estadual, cerca de R$ 220 mil anuais, o que dá em torno de R$ 21 mil mensais, gerando um “impacto financeiro muito pequeno” nas finanças estaduais.

“Depois de muita luta conseguimos a efetivação do programa. Esses jovens que são contemplados hoje são espelho para os demais. Investir em esportes é investir na juventude e reduzir a violência”, destacou Márcia Maia, que informou que vem recebendo pedidos das comunidades para que reporte o problema do atraso no repasse da bolsa.

Outra crítica da deputada foi quanto à ausência de um titular à frente da Secretaria de Esporte e Lazer do RN (SEEL), que apenas recentemente teve uma secretária adjunta nomeada. “A secretaria de esportes está entregue à própria sorte e quero pedir ao governador que invista no esporte e na educação”, reforçou.

Escola

Márcia Maia também criticou a má conservação de algumas escolas da rede estadual de ensino. Relatou que recebeu uma diretora escolar solicitando recursos para que a Escola Isabel Gondim possa funcionar. A unidade de ensino está com problemas nas instalações hidráulica e elétrica, necessitando de uma reforma urgente e sem poder receber recursos do governo federal, porque não foi feita a prestação de contas na diretoria passada.

“Outra escola, extremamente importante para a comunidade escola, a Augusto Severo, em Petrópolis, está interditada desde 2016. Há um ano foi iniciada uma reforma que não acaba e os alunos estão prejudicados. É um prédio público importante e isso é falta de priorização às políticas públicas por parte do governo. Fica aqui a nossa cobrança”, afirmou Márcia Maia.