ELEIÇÕES 2022: Lula sugere governo a quatro mãos em sabatina no JN para buscar voto não petista; leia análise

Foco Sertanejo
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Uma rápida observação das curvas de intenção de voto do ex-presidente Lula já é suficiente para mostrar a resiliência do apoio ao petista na corrida presidencial. 

A comparação com o tamanho das primeiras forças em anos anteriores sugere que Lula está muito próximo do teto histórico. O presidente Bolsonaro, por exemplo, teve 46% de votos válidos em 2018.

Assim, o desafio da campanha do petista é basicamente trazer algo novo para o eleitorado. Esse senso de urgência foi reforçado diante das incertezas associadas ao calendário eleitoral, a partir das contestações do presidente em relação a urna eletrônica. A leitura é que eventual vitória em primeiro turno suavizaria potencial transição.

Curiosamente, o ex-presidente fundamentalmente recorre ao passado para trazer o novo. Lula usa sua experiência anterior ao governo como fiadora do seu comportamento futuro, a despeito do antipetismo alimentado justamente pelo histórico do partido no governo e, especialmente, diante das novidades dos desafios conjunturais.

sabatina do petista no Jornal Nacional abriu espaço para os três temas que machucam a imagem de Lula para o público fora da bolha petista: corrupção, “legado Dilma” e radicalização à esquerda. Orçamento secreto, críticas diretas a algumas escolhas de Dilma e autodeterminação dos povos foram os principais ingredientes das respostas.




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