POLITICA: Bivar Acusa Presidente do União Brasil de Vender Diretórios Em Troca de Propina

 

O deputado federal Luciano Bivar (PE), ex-presidente do União Brasil, acusou nesta terça-feira (12) o atual líder da sigla, Antonio Rueda, de negociar o controle de diretórios estaduais e municipais em troca de dinheiro. As declarações foram dadas em entrevista à Folha de S. Paulo.

Ainda de acordo com o jornal, Rueda deve assumir a presidência da federação entre União Brasil e PP, que se tornará a maior força do Congresso Nacional, reunindo 109 deputados federais e 14 senadores. Em resposta, ele negou as acusações, classificando-as como “delírios e calúnias”.

Segundo Bivar, as “negociatas” ocorriam em um apartamento alugado em São Paulo “para receber encomendas”. “Em troca [dos diretórios], ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias, mas como eu já o conhecia há 20 anos — ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos —, não acreditava”, afirmou o parlamentar.

Questionado sobre por que não denunciou antes, respondeu: “Não tenho prova, mas eu tenho absoluta certeza. Já presenciei negociatas dele no hotel onde ele se hospedava”.


Fonte: Brasil 247







Lindbergh: ‘Não Vai Ter Anistia Nem Fim do Foro Privilegiado Para Salvar A Cara do Bolsonaro’


O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta terça-feira (12) que parlamentares da Casa não deixaram ser apreciada na Casa a possível anistia de Jair Bolsonaro (PL) nem discutiram o fim do foro privilegiado, duas propostas defendidas por deputados da oposição ao governo Lula (PT)

“Não vai ter anistia nem fim do foro privilegiado para salvar a cara do Bolsonaro. A pauta da chantagem não prosperou na reunião do Colégio de Líderes. Vamos seguir na luta para punir os sequestradores do parlamento e para aprovação imediata da isenção de IR até R$ 5 mil!”, escreveu o parlamentar na rede social X. 

Réu no inquérito da trama golpista, Bolsonaro está em prisão domiciliar e cumpre medidas cautelares. O julgamento dele no Supremo Tribunal Federal está previsto para o mês de setembro. 

No caso do foro privilegiado, o STF pode processar infrações penais comuns de presidentes, vices, congressistas, ministros do tribunal e procuradores-gerais da República, além de crimes comuns e de responsabilidade de outros agentes.

Senadores e deputados federais que fazem oposição ao governo trabalham para que um texto permita ao Congresso blindá-los de inquéritos criminais. A proposta proíbe investigações contra parlamentares enquanto o Legislativo não emitir um aval prévio.


Fonte: Brasil 247