Em pronunciamento no 7 de Setembro, Bolsonaro diz defender democracia, mas celebra golpe de 1964

Foco Sertanejo
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 O presidente Jair Bolsonaro fez na noite desta segunda-feira 7, feriado da Independência do Brasil, um pronunciamento em que ignorou a pandemia do novo coronavírus e a agenda de reformas de governo. Em cadeia nacional de rádio e TV, procurou dar ênfase à “liberdade dos brasileiros”.

Bolsonaro afirmou ter compromisso com a democracia, mas voltou a celebrar o golpe de 1964 – que deu início ao regime militar. Essa foi a primeira vez que o presidente se manifestou em pronunciamento desde abril. Durante a fala do Dia da Independência, foram registrados panelaços pelo País.

Sem mencionar a repressão da ditadura militar a opositores, Bolsonaro destacou que, nos anos 1960, “quando a sombra do comunismo nos ameaçou”, milhões de brasileiros foram às ruas “contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”. “O sangue dos brasileiros sempre foi derramado por liberdade”, disse o presidente.

Em tom nacionalista, afirmou que em 1822, na declaração de independência do Brasil, o País dizia ao mundo que “nunca mais aceitaria ser submisso a qualquer outra a nação”, e que os brasileiros “jamais abririam mão da sua liberdade”. Ele também fez referência à participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, quando o País “foi à Europa para ajudar o mundo a derrotar o nazismo e o fascismo”. “Vencemos ontem, estamos vencendo hoje e venceremos sempre.”


Fonte: Agora RN





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