ALRN: Ubaldo Fernandes Trata de Abastecimento Em Pedra Preta E Sugere Apoio Ao Setor Pesqueiro

 

O deputado Ubaldo Fernandes (PSDB) utilizou o horário dos oradores na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), nesta terça-feira (19), para abordar dois temas: a situação do abastecimento de água no município de Pedra Preta e a concessão do Terminal Pesqueiro Público de Natal à iniciativa privada.

O parlamentar relatou que esteve na Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), acompanhado do prefeito de Pedra Preta, para tratar das dificuldades enfrentadas pela população local. Segundo informações repassadas ao deputado, em alguns períodos do mês a cidade chega a ficar até 17 dias sem abastecimento. “Defendemos a instalação de uma nova adutora que possa garantir o fornecimento regular de água, atendendo a uma necessidade essencial da população”, afirmou, agradecendo a receptividade do presidente da Caern, Sérgio Pinheiro, que se comprometeu a buscar soluções para o problema.

Na sequência, Ubaldo destacou a importância da recente concessão do Terminal Pesqueiro Público de Natal, após mais de 15 anos fechado e com obras paralisadas desde 2010. O equipamento será administrado por empresa privada, com expectativa de início das operações em novembro deste ano.

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Pesqueiro, o deputado avaliou a medida como estratégica para a economia potiguar, lembrando que o estado é o maior exportador de atum do Brasil e o segundo maior produtor de camarão em cativeiro. Para ele, o terminal deve funcionar como um hub logístico moderno, assegurando condições para a pesca industrial e artesanal.

“Defendemos que haja prioridade para pescadores e pescadoras artesanais, para as colônias de pesca e para as comunidades que sobrevivem dessa atividade há gerações. O terminal não pode se transformar apenas em um espaço de grandes negócios, mas precisa ser um equipamento público a serviço de toda a cadeia produtiva”, afirmou.

Ubaldo reforçou que a Frente Parlamentar acompanhará de perto a transição, cobrando diálogo permanente com a concessionária, o Governo do Estado e o Ministério da Pesca. “Esse empreendimento precisa significar emprego, renda e inclusão social, fortalecendo a pesca potiguar e abrindo novos mercados internacionais, como o europeu, para o nosso atum”, completou.