CARACAS — O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira, 1º, que “declararia constitucionalmente uma república em armas” se a Venezuela fosse atacada por forças que o governo dos Estados Unidos enviou para o Caribe. A declaração feita durante uma coletiva de imprensa ocorre enquanto os EUA se preparam para reforçar, nesta semana, a frota marítima nas águas da Venezuela, enviada para combater as ameaças dos cartéis de drogas latino-americanos.
Os EUA não sinalizaram nenhuma incursão terrestre planejada com os milhares de militares mobilizados. Ainda assim, o regime Maduro respondeu enviando tropas ao longo de sua costa e fronteira com a Colômbia, bem como pedindo aos venezuelanos a se alistarem em uma milícia civil.
“Diante dessa pressão militar máxima, declaramos máxima prontidão para a defesa da Venezuela”, disse Maduro sobre o envio. Segundo o ditador , “oito navios militares com 1.200 mísseis e um submarino” que apontam para a Venezuela constituem “uma ameaça extravagante, injustificável, imoral e absolutamente criminosa, sangrenta”.
“Se a Venezuela for agredida, passará imediatamente à luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela”, ele acrescentou.
Fonte: O Estadão