quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Tsunami que assola a economia brasileira

A história mundial sempre nos ensinou que o nosso país, cronologicamente passou sempre distante das grandes destruições: furacões, terremotos, tsunamis, vulcões, dentre outras tragédias que acometem o mundo.

Muito embora os tsunamis somente aconteçam no mar e provoquem grandes destruições, o Brasil não está incólume a todas as tragédias e o que vemos atualmente, é um avassalador tsunami, altamente destruidor que irrompeu nos últimos meses na nossa economia: juros estratosféricos, inflação ascendentes; dólar em alta, indústria parando de investir, demissão em massa ou férias coletivas aos trabalhadores, retirada de direitos trabalhistas; majoração dos preços dos combustíveis, tarifa de energia elétrica e água; corrupção desenfreada; crise ética, política, econômica e hídrica, com ameaça de faltar energia elétrica, e consequentemente termos de conviver com os antigos e ultrapassados apagões.

O atual sistema político que (des) governa o nosso país, em seu segundo mandato, vai pouco a pouco ficando completamente isolado em meio de suas atrapalhadas políticas e econômicas, saboreia em seu aniversário, a proeza de em menos de cinco anos, ter destruído todo um projeto de renovação econômica, ressaltando-se o plano real que estabilizou a moeda nacional, a inflação e ainda proporcionou poder de compra aos salários.

Com a economia brasileira em frangalhos e tendo que conviver com derrotas sucessivas e acachapantes na Câmara dos Deputados, o atual sistema político, vem a reboque de um dos seus maiores e mais avassaladores escândalos de corrupção, com destaque para a “Operação Lava-Jato” ou “petrolão”, com suas cifras milionárias, que pouco a pouco aproxima-se do endereço dos principais expoentes de um sistema político ultrapassado, que se espelha e tem como referência o idealismo político e econômico da Venezuela, Cuba, Coréia do Norte e Vietnã.

O povo brasileiro depara-se hoje com o maior desvio de recursos de sua história e jamais o nosso país passou por tamanho escárnio da imprensa mundial, sendo atualmente taxado, ironizado, escarnecido e ridicularizado com a denominação de país mais corrupto do mundo. Corrupção que envolve recursos de mais de US$ 200 milhões de dólares referente a propina retirada de apenas 90 dos maiores contratos firmados pela Petrobrás com empreiteiras nacionais, faltando ainda apurar os buracos existentes nos demais contratos e nos bancos de fomento: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federa e o Banco do Nordeste, bem como nas caixas de previdências dos funcionários dessas instituições.

Diante de tamanha incompetência, pasmem amigos leitores, ainda persiste uma turba de fanáticos xiitas (militantes) que continuam em defesa veemente de um sistema nefasto e profundamente nocivo para o nosso país. É a defesa do indefensável.


Ailton Teixeira de Almeida
Bacharel em Ciências Econômicas, pós-graduado em Auditoria de Empresas, Administração Pública e Controladoria Governamental.
Concluinte do Bacharelado em Ciências Contábeis.