Entrevista Antônio Jácome

Foco Sertanejo
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“Não respondo a nenhum inquérito, muito menos a processos judiciais. O momento é esse para ampliar nossa contribuição para o nosso estado”


Em entrevista ao Portal No Ar, Antônio Jácome conta porque almeja o Senado, porque foi contra a Reforma Trabalhista e a Reforma da previdência.

Presidente do Podemos no Rio Grande do Norte, o deputado federal Antônio Jácome, pré-candidato ao Senado, disse, em entrevista exclusiva ao PORTAL NO AR, que decidiu se aliar ao ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) porque nunca teve vínculo automático com o governador Robinson Faria (PSD), que preside o partido ao qual o filho dele, deputado estadual Jacó Jácome, é filiado. Ele comentou o que motivou sua candidatura, a situação política de Jacó, a expressão do segmento evangélico, sua ideologia partidária e externou o que pensa sobre as privatizações.
Confira a entrevista:

Por que o senhor decidiu ser candidato ao Senado?


Porque venho servindo há 30 anos. Iniciei como vereador de Natal, me tornei deputado estadual, enfrentei uma campanha vitoriosa ao governo estadual como vice-governador, em 2002, ao lado da saudosa professora Wilma, e fui eleito deputado federal, em 2014, surpreendendo muita gente. Não respondo a nenhum inquérito, muito menos a processos judiciais. Essa experiência, junto com meu compromisso com o RN, me fazem crer que o momento é esse para ampliar nossa contribuição para o nosso estado, defendendo as bandeiras da saúde, lutando por um maior financiamento do SUS, investindo na qualificação profissional dos nossos jovens e encontrando formas de solucionar questões de segurança pública.

No grupo do governador Robinson, do qual o senhor fazia parte, existia uma vaga de senador. Então, por que o senhor decidiu mudar de grupo e ser candidato na chapa de Carlos Eduardo?


Sou presidente do Podemos, um partido independente que não tem nenhuma ligação automática com grupo político algum.

Jacó, seu filho deputado estadual, é candidato à reeleição pelo PSD. Como fica essa questão?


Jacó é deputado estadual atuante e vocacionado para a vida pública. Ele está no PSD por convite do deputado federal Fábio Faria e do governador Robinson. Jacó sempre deu apoio ao governo e, em nenhum momento, feriu o estatuto do partido em sequer uma vírgula. Baseado nisso, tenho absoluta certeza que Jacó manterá o seu compromisso.

Quais as expectativas do senhor pro pleito deste ano?


As melhores possíveis! Sou consciente do nosso trabalho e que seremos reconhecidos por ele pela honestidade e capacidade.

O senhor acredita que a força do segmento evangélico será grande peso nessas eleições?


Nasci em berço evangélico. Venho do sertão, de uma família simples composta de 12 irmãos que aprenderam valores cristão como respeito e empatia. Nossa maior herança é a educação e a fé. A igreja é uma instituição isenta da política. Quando falamos em segmento evangélico, falamos que representamos e defendemos os valores como combate às drogas e à pedofilia.

Durante o mandato, o senhor votou pela abertura de investigações contra Dilma e contra Temer. Por quê?


Não defendo ou acredito que alguém esteja acima da Constituição. A investigação deve acontecer, sempre que necessário, em todas as instituições. Por esses motivos, também defendo o fim do foro privilegiado.

O senhor também votou contra todas as reformas. Por quê?


Votei contra a Reforma Trabalhista e me posicionei contra a Reforma da Previdência por acreditar que sejam inoportunas e ilegítimas.

O senhor se considera de direita, centro ou esquerda?


Represento um partido de centro.

Qual sua posição sobre as privatizações?


Para que uma privatização ocorra e seja feita com segurança, com benefícios reais, são necessários estudos técnicos. Cada caso é um caso.



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Assessoria de Comunicação
Suzy Noronha






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