terça-feira, 20 de março de 2012

Vice Prefeito Guilherme denuncia descaso da Administração no município de Pedra Preta.

O Vice Prefeito Guilherme Teixeira (DEM) procurou a nossa reportagem na manhã de ontem, para denunciar o descaso que o Prefeito Gilvan Inácio (PMDB) vem tendo com a Administração do seu município. Segundo Guilherme, a muito tempo que Pedra Preta vem vivendo um constante abandono pela a atual Gestão. Um dos casos mais triste, aconteceu na semana que passou, quando exatamente completava um ano que a Cosern havia cortado o fornecimento de energia do Ginásio de Esportes da cidade, a equipe voltou a Pedra Preta e encontrou uma gambiarra (o famoso Gato) iluminando aquela Praça de Esportes. A Cosern levou os fios da gambiarra e o medidor do Ginásio Poliesportivo, Ginásio este que já tem mais de 15 anos do início de sua construção e até agora não foi concluído. Para os nossos leitores terem uma ideia, o Ginásio de Esportes de Pedra Preta teve início a sua construção no final da década de 90, no segundo mandato do ex Prefeito Dedé Mendes. O Vice Prefeito Guilherme ainda nos falou, que existe inúmeros casos de abandono na atual Administração do seu município, e que está atento as reclamações populares, e que se for necessário, irá ao Ministério Público denunciar os desmandos da Gestão do Prefeito Gilvan Inácio, a fim de que haja mais responsabilidade com a causa pública.

Missa atrai pequenos agricultores. 

Mesmo num dia com temperatura de 32 graus e de céu claro, o povo de Angicos e de municípios vizinhos permaneceram firmes na sua fé católica, repetindo um ritual que ocorre há 175 anos, assistindo ontem à missa solene em comemoração ao Dia de São José. O arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, presidiu a celebração campal no palco armado ao lado da Igreja Matriz, na praça José da Penha, centro da cidade: "O Rio Grande do Norte se volta para Angicos, mesmo nos municípios que têm São José como padroeiro". 
Dom Jaime Vieira Rocha destacou ainda, na homilia, que "aqui está uma tradição, a referência a mais para toda uma região que se converge para cá no dia de hoje, não obstante o calor que torna bonita a fé dos fiéis em Deus'. 
No dia simbólico para os agricultores como a data referência para início do inverno, dom Jaime Rocha disse que, apesar "de não ver chuva", era importante para o homem do campo manter a sua fé, porque 'as coisas de Deus não são imediatistas". Com a fé constante em Deus, segundo o arcebispo de Natal, vai ser possível que "Ele atenda e seja profícuo em nossas necessidades". 
A missa solene começou às 9h40 e se prolongou até às 11h15, com a presença, ainda, do arcebispo emérito de Natal, dom Matias Patricio de Macedo, no começo da manhã já havia estado na missa dos "Devotos", iniciada às 6h, a qual foi presidida pelo monsenhor e padre emérito de Angicos, Francisco das Chagas Pereira Pinto, 85 anos. Ele está há 53 anos na cidade e, praticamente, exerceu a sua carreira sarcedotal em Angicos. 
Dom Matias Patrício afirmou que chegou em Angicos já no sábado, dia 17, quando a novena da noite em homenagem a São José "foi dedicada aos angicanos ausentes" (ele nasceu em Santana do Matos, mas criado em Angicos). Ele disse que agora pode ficar mais tempo na cidade que o acolheu como filho, pois quando era arcebispo metropolitano, vinha, assistia à missa, mas ia logo embora, porque também precisava se deslocar a outras cidades que têm São José como padroeiro. 
Também participaram da missa solene a governadora Rosalba Ciarlini e o deputado federal Henrique Eduardo Alves. Eles fizeram a primeira e segunda leituras da homilia durante a celebração, onde ainda estiveram o ministro da Previdência Social, senador Garibaldi Alves Filho, e os deputados estaduais Walter Alves e Leonardo Nogueira, além do prefeito da cidade e de outros municípios da região do Sertão/Central. 
Toda vestida de amarelo, a aposentada Maria de Lourdes, 74 anos, é uma devota de São José que não perde uma missa: "Venho de Natal todo ano, sozinha e de ônibus, só com Deus". Ela disse que já passou por muitos sofrimentos em sua vida, como o tratamento que fez para o câncer durante cinco anos, hoje se diz "curada graças a Deus". 
Como trabalhador rural há 68 anos - "comecei com sete anos de idade" - Cícero Luís de França disse que veio de Fernando Pedroza, um distrito desmembrado de Angicos no começo dos anos 90 do Século XX, prestar homenagem a São José, mas disse que além de sua fé cristã, também consegue enxergar, pela sua experiência de tantos anos no campo, que a natureza pode dar sinais de que o ano pode ser ou não de inverno. "As rolinhas este ano continuaram com a sua postura, é sinal de que vai ter chuva", dizia ele, com relação ao fato de que o pequeno pássaro columbiforme ainda constrói seus ninhos e põe seus ovos: "Como vai ter filhotes, se não tem como arranjar alimento e sem água". Cícero Luiz de França disse que "só não viu, ainda, a aroeira não dar frutos", pois essa espécie de árvore, quando frutifica, é porque a chuva "vai segurar tudo".

Fonte: Tribuna do Norte.